sábado, 26 de setembro de 2009

Case studies

Reúnam os peritos. Convoquem os especialistas do comportamento humano. Esses que encontram no subconsciente as razões últimas de gritos, aplausos ou insultos. É urgente celebrar uma cimeira que desfaça os enigmas. Estas eleições têm “case studies”. Em português, casos para estudo.
É certo e sabido que as campanhas concentram multidões. E que a multidão, no anonimato do número, na massa indiferenciada, se comporta em turbilhão. Pouco digno. Também não há dúvidas de que a decisão da CNE sublimou frustrações e ajustou contas. E há provas mais que suficientes para estar definitivamente assente que, se o mundo não é justo, a vida de cada um está longe de ser fácil. Ou agradável. Leopoldo e o MDM que o digam. Por isso, há quem não se vai resignar aos consolos das decisões do CC. E que já desistiu de procurar saída em utopias. Até porque obrigaria a empenho. A crença inabalável ou a militância devota.
E a resposta vai ser, com certeza, encontrar uma coisa mais útil para fazer no dia 28 de Outubro.

2 comentários:

  1. Caro Rui,
    Permita-me felicita-lo pelo blogue e espero que tenhas estofo para escalar esta ingrime montanha e este deserto arido sobejamente conhecido por bloguesfera.
    Fazes aqui uma reflexao filosofica bastante pertinente concebida com esmero.
    Cansado de receber utopias? Mas acho que ir a praia no dia 28 de Outubro pode nao ser a solucao. Eu, pelo menos, ja comecei a mudar de ideia, por que nao embarcar em mais uma utopia?
    Muita forca.

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  2. Bem vindo Rui, não há nada de anormal como o Shira parece tentar te alertar só que não é como estar de fora! Saiba também que o grito não abafa a dor perpetuada pelos que passam te por cima importando apenas os intentos singulares! não pare de sonhar... abraços

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